Quanto tempo... acho que precisamos (Pablom e eu) voltar a postar nesse blog, que apesar de lido quase por ninguém, ajudou a dispersar algumas coisas. Blé.
Bom, passados 4 meses de 2011, não dá para avaliar se é um bom ano ainda. Só posso afirmar com certeza de que é um ano melhor que 2010, que para mim foi um ano péssimo em vários sentidos; me sentia mal a ponto de não querer fazer mais nada, nem estudar, nem trabalhar, nada. Apesar de aparentar aos outros estar feliz. Mas essa é a minha skill principal: mascarar meus problemas.
Acho que as pessoas me olham na rua, sempre com os headphones ouvindo música alta e balançando a cabeça, e acham que eu sou feliz. Mas elas não imaginam que eu esteja ouvindo Time, do Pink Floyd, e refletindo sobre como a letra dessa música fala diretamente sobre mim, mesmo sendo escrita mais de 30 anos antes.
Tired of lying in the sunshine staying home to watch the rain
You are young and life is long and there is time to kill today
And then one day you find ten years have got behind you
No one told you when to run, you missed the starting gun
É, eu perdi muito tempo na minha relativamente curta vida, e muitas oportunidades... eu perdi, eu perco e eu ainda vou perder. Mas isso não vem ao caso.
Voltando à 2011, eu comecei o ano trabalhando, e formado, o que é bom... embora não trabalhe naquilo que eu passei 6 anos estudando. De certa forma, não me sinto realizado profissionalmente. Até pelo pouco tempo, mas também pelo fato de ser um trabalho muito estressante, e onde eu lido diretamente com público e pessoas, o que não é o meu forte (apesar de querer ser professor, mas aí são outros 500).
Mas é isso que está pagando minhas contas, e, principalmente, meus shows e minhas saidas. E para mim isso basta por enquanto.
Vou parar por aqui, afinal, não sou dos melhores escritores e muito menos minha vida e meus problemas são assim interessantes. Mas vou tentar convencer o Pablo a postar aqui também e manter esse bastião de sanidade atualizado.
See ya. o/
Bem...Não há "avisos". Não existem "tiros de partida". A vida não tem receita, como bolos. Oportunidades?! Nós as fazemos ou as aguardamos. O importante é estarmos preparados para elas. Perdemos algumas, aproveitamos outras. Não se pode ganhar sempre. Nossa rotina?! Nós a definimos. E mudamos a hora que desejamos. Realização profissional?! É uma das coisas mais difíceis da vida. Mas se souber o que quer é só focar e dedicar-se. É só uma questão de tempo...e esforço. É bom zarpar, navegar em mar aberto, enfrentar o desconhecido,tempestades, aventuras, ilhas paradisíacas, ilusões(ou não). E saber que sempre haverá um porto seguro para voltar. Para encerrar, já que gostamos de mensagens de músicas, segue um trecho tupiniquim:
ResponderExcluirNão quero lhe falar,
Meu grande amor,
Das coisas que aprendi
Nos discos... (mesmo os do Pink Floyd)
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa...
...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...
Te amo.