domingo, 19 de setembro de 2010

De Idade Média a Cinema Japonês

Tem dias que a gente acorda disposto a fazer nada, sabe. Hoje, por exemplo, eu acordei assim: não vou fazer nada.

Isso até eu lembrar que tenho que fazer um artigo sobre a Idade Média e o Cinema. Resumidamente, a maneira como a Idade Média é representada... e nesse viés, algumas noções de cinema e tal. Ok, meu domingo vai ter algo interessante para ser feito, lá vou eu ver um dos filmes que vão ser o 'norte' do meu trabalho.

Dentre os vários (tá, só três) filmes que eu quero ver, um deles me intriga bastante. Se chama Ran, de 1985, pelas mãos do genial Akira Kurosawa.



O filme é excelente, em vários sentidos. A história é uma livre adaptação do Rei Lear do Shakespeare. Na verdade, é a adaptação dessa história mas dentro de um Japão feudal: um senhor de guerra japonês, já no seu final de vida, resolve dividir seus domínios entre seus três filhos, sendo que o mais velho ficaria com o poder propriamente dito, e os outros 2 seriam como ajudantes dele. Uma maneira de manter o legado da família unida. Mas o velho senhor continuaria com seu título de Lorde e todos seus privilégios.

Um dos filhos não concorda com isso, e acaba expulso. E o velho Lorde continua com seu plano. Mas na verdade, o que ele vê é uma gana de poder e destruição por parte de sua família; as coisas não saem como ele esperava.

Ok, não vou fazer uma resenha do filme, fica para outro post. Mas fica a recomendação de um puta filme, mais que recomendado.

Well, só queria dizer isso. E estou postando ao som de The Gates of Delirium, do Yes. Uma chuva de riffs animais por parte do senhor Steve Howe. Uma puta música de 20 minutos, do álbum Relayer, de 1974. Fica a dica musical.

o/

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